O "Caderno B" do Jornal do Brasil – inventado por Reynaldo Jardim em meados dos anos 1950 – foi uma síntese do que hoje se chama "jornalismo cultural". Começou reunindo as magníficas sobras do dia anterior e aos poucos transformou-se num caderno de cultura.
Não era um suplemento literário, ensaístico, como os do Estado de S. Paulo, do Correio da Manhã e Diário de Notícias, montados em cima de rodapés assinados pelos "nomões" da crítica literária na boa tradição do feuilleton europeu. O "B" era uma pausa para o jornalismo de qualidade, grandes fotos, textos esmerados completos, grandes entrevistas, resenhas estimulantes, pausa para o prazer de ler e o dever de pensar.
Amadeus
Há um ano
Olá. O Caderno B foi lançado numa quinta-feira, 15 de setembro de 1960. A partir de então, a efervescência cultural em evidência no país ganhava lugar cativo e definitivo no primeiro suplemento diário de cultura do jornalismo brasileiro, o qual abrigaria os principais momentos da cultura no Brasil a partir da segunda metade do século XX.
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