“Eu torço para que o Jornal do Brasil tenha jeito. A sobrevivência do jornal é boa para
todos nós. Não só pelas razões de mercado, mas pela própria história do JB. É uma belíssima
história. Sair do Jornal do Brasil foi muito difícil pra mim. Minha família tem quase 40 anos de
JB: minha mulher (Mary) ficou 14 anos, eu 12 e meu filho (Mauro) 11. A proposta de O Globo
foi muito boa e não tinha como recusar. Mesmo assim, tive dúvidas. Os leitores, porém, não
perdoaram, no início, a minha saída. Nem a mim, nem ao Luis Fernando Veríssimo, que saiu
quase na mesma época que eu saí. Era como se o JB fosse um clube ou uma mulher, que
não se pudesse deixar ou trocar. Levei três meses para sair do jornal. Fui falar com meu amigo Kiko Nascimento Brito, esperando que ele dissesse “não vai não”, “você não pode sair”, e ele mesmo achou que era uma boa proposta e que não tinha como cobrir. E foi assim que eu resolvi sair do Jornal do Brasil”.
todos nós. Não só pelas razões de mercado, mas pela própria história do JB. É uma belíssima
história. Sair do Jornal do Brasil foi muito difícil pra mim. Minha família tem quase 40 anos de
JB: minha mulher (Mary) ficou 14 anos, eu 12 e meu filho (Mauro) 11. A proposta de O Globo
foi muito boa e não tinha como recusar. Mesmo assim, tive dúvidas. Os leitores, porém, não
perdoaram, no início, a minha saída. Nem a mim, nem ao Luis Fernando Veríssimo, que saiu
quase na mesma época que eu saí. Era como se o JB fosse um clube ou uma mulher, que
não se pudesse deixar ou trocar. Levei três meses para sair do jornal. Fui falar com meu amigo Kiko Nascimento Brito, esperando que ele dissesse “não vai não”, “você não pode sair”, e ele mesmo achou que era uma boa proposta e que não tinha como cobrir. E foi assim que eu resolvi sair do Jornal do Brasil”.
Zuenir Ventura (hoje é colunista de O Globo)
Por Jéssica Lima
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