A condessa Pereira Carneiro herda em 1954 o Jornal do Brasil, e marca na história da empresa importante reforma editorial, gráfica e textual, quando aparece criações publicadas até hoje, como o Caderno B.
O B divulga assuntos de cultura tratados com muita invenção, mas sua peculiaridade foi ser escrito por jornalistas. Lá mulheres escrevem para mulheres. As gerações 60-80 vivem a crescente urbanização e número elevado de brasileiras trabalha fora de casa. Com a regulamentação do Jornalismo, elas passam a disputar lugar com o gênero oposto, e a feminilidade abre espaço na divulgação de cultura do JB; como diziam, eram as “meninas do B”, que participam do movimento por direitos de cidadania e igualdade nos anos 80. Mas a tradição do JB nomeia homens para postos de destaque, nenhuma delas ocupa a editoria nesse período.
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